ALMA INQUIETA

Sou inquieta, porque sou poeta, A minha inquietação, Não me cala, As dores da alma, Minha boca apenas fala. Expressa no peito a tristeza da acomodação da certeza, Grita alerta, que desperta o medo do comum, Mostro que preciso ser mais do que um. Para continuar com a minha alma, Certa que o errado não era ela e sim, O vácuo que arrasta o meu ser poético. Não preciso ser ética pra ser comum, Sou revolucionária de dentro pra fora, Mesmo sendo o agora o fim do começo, Não me acho, pois me perco na hora ruim. Sou inquieta porque grita no peito o poeta que Mora em mim. Escrita em: 01/05/2011