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Mostrando postagens de julho 3, 2011

O AMOR SE FEZ

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Tão mágico, tão doce,tão seu, Tão meu, tão nosso, seus braços nos meus braços, sua boca a procura da minha. Tremia de medo, sentia receios, meus seios, pulando, pungentes A agonia do instante infinito. não era mais brincadeirinha, Só nós dois no canto, o encanto. Suave foram seus beijos a me tocarem sem fim, restrito, escondido entre gemidos e gritos, silenciosos de amor, seus dedos em meu corpo era sonoro assim, uma harpa a reger em mim. Meu corpo cálido em suas mãos, Invalido pelo silencio, não pensava, passava apenas pelo momento, ardia em meu peito o grito da dor, todo sonho real de um amor. foi tanto sonho que me sentia flutuar pelo universo, sem regresso. O mundo podia ter assim acabado, Não teria me feito falta, morreria Envolta daquele sonho dourado. Escrita em: 26/08/1977

JOVEM CORAÇÃO

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Ainda muito cedo saltou de meu peito e quis partir por aí, conheceu um coração, sem emoção e vadio, que passou por aqui. Por amor se entregou, se jogou no peito macio. Coração jovem demais, muito sonho, devaneio, coração ceio, gritos contidos, de um amor silencioso, maldoso. Correu em busca, saltou, pulou e até agora o jovem coração aos sues braços ainda não voltou. Escrita em: 12/07/77 13:28

SE FOR ME AMAR.

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Se for me amar, me ame com bastante jeitinho, pois meu coração é de cristal, quando me tocar, faça com carinho. Me ame de coração, pois não quero Sofrer uma desilusão, É triste se amar, Quem não lhe dá atenção. Me ame com a pureza do ar, Me afogue em beijos com a Leveza do mar. Quando for me amar, Não esqueça traga o luar, Que a noite vai com seu Manto nos abrigar. Escrita em: 26/08/1977

A DOR NO PEITO

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A dor que arde em meu peito, Acho que não tem mais jeito. Não é um começo de infarto, É uma dor muito pior a dor de parto. não preciso de medico pra me curar, preciso que a solidão me faça parar. acompanhada por essa tristeza, ai essa dor quem sabe vai embora, não são remédios que vão curar essa angustia, essa vontade de que tudo seja como outrora. a companhia da ingratidão comprime meu peito e me sufoca. isso esta dilacerando as minhas entranhas, varrendo, tecendo o que meu inconsciente pode fazer. No meu universo não é mais que quatro paredes fechadas em algo que não tem mais sentido de ser. Escrita em:03/07/2011 as 13:23