N. Gois Consultoria Literária

Pensamos que gostamos de alguém, gostamos de pensar que somos de alguém, negamos a nós mesmo o direito de ser alguém, tiramos do outro o que queremos para alguém. Exigimos, cobramos pedimos que seja alguém, mas não somos nada ou ninguém. O amor que sentimos por alguém, é ilusão, pois amamos por alguém, nos sobra a certeza da mentira que contou alguém. Somos tudo para alguém e somos também. Somos amados por ilusão, vivemos por opinião de alguém, por isso que digo a esse alguém, que o meu amor é ilusão de alguém, pois pra esse alguém sou apenas ninguém. Escrita em: maio/1980

Se é amigo... Não importa se é... azul, verde, ou rosa... ou se tem bolhinhas coloridas. Apenas importa que seja amigo.... se é de verdade que seja fiel. Meu amigo não é branco, nem negro, muito menos amarelo ou vermelho, pois meu amigo não tem cor, é colorido ou furta cor. Meu amigo não tem raça, ele é feito de graça. Meu amigo não tem credo, nele eu acredito, não importa no que creia. Meu amigo não tem raça, nem sexo, nem cor, é como um anjo que batendo as suas asas pousou direto no meu coração e lá fez morada permanentemente. Me fez dependente da amizade sua. Apenas chamo de amigo, a pessoa que em algum momento entrou sorrateira e resolveu ficar. Esse é meu amigo, simplesmente de amigo o chamo... Meu não tem nome, sua alegria me consome. escrita em: 08/01/2010 em homenagem as minhas amigas da faculdade na nossa confraternização de 20 anos.

o vento leva, o vento traz, o meu barquinho de papelão. o vento leva, o vento traz, a linda nuvem de algodão. O vento leva, o vento traz, o seu nome na palma da minha mão. O vento leva, o vento traz, o seu beijo. O vento leva, o vento traz. Por você todo meu desejo. O vento leva, o vento traz, sua imagem tatuada no meu coração. Escrita em: 21/08/1976