TRAIÇÃO NA MADRUGADA
  Hoje nessa noite,  final de acoite ,  senti a lamina  do punhal me  crava as costas,  oh! que dor traiçoeira,  não me feriu de morte,  mas, dilacerou o meu  corpo por inteiro  A fenda que foi aberta,  não é vitima, nem vilã,  recebi de você uma rasteira,  que levou o pouco que restava.  A traição foi tão profunda  que me joguei ao mar,  e sinto me afogar,  pouco a pouco em  gotas constantes de  lagrimas que já não  tem mais de onde sair.  Grito aos cantos e não  encontro o chão,  perdida vago por  sobre o tempo,  busco acordar de tudo mais  só vejo a sua ingratidão.   Escrita em: 14/11/77 03:15